"FUERTES CAIDAS EN BOLSAS Y RUINA EN INMOBILIARIAS".
"NO IBA A SER MENOS, CON LO QUE LLUEVE".
"BATACAZO MONUMENTAL EN LAS INMOBILIARIAS".
"Imobiliário. O InCI não confirma (nem pode), mas fontes do mercado adiantam ao DN que o aperto do crédito hipotecário, decidido pelos bancos durante a actual crise financeira, está a a atirar para fora do negócio muitos vendedores. Quantos são? Provavelmente 600, mas ninguém arrisca um número certo".
"No mercado ninguém dá a cara mas a informação cruzada confirma a realidade: são já centenas uns avançam com 500, outros 600, outros 800, os mediadores imobiliários que fecharam, em Portugal, desde o início do aperto da concessão de crédito bancário no final de 2007. Números que não podem ser confirmados oficialmente porque o "InCI" Instituto da Construção e do Imobiliário só controla o pagamento de licenças, que em regra duram três anos, não monitorizando, em cada momento, os profissionais que encerraram ou interromperam a actividade".
"O problema, em Portugal, não é comparável ao que ocorreu nos Estados Unidos ou mesmo em Espanha. Segundo fontes de mercado, ouvidas pelo DN, a questão aqui põe-se no aperto da concessão de crédito. "O cliente julga que pode comprar uma casa pedindo um empréstimo de 150 mil euros, por exemplo, e quando acorda com o banco sai de lá apenas com 100 mil, ou seja, já não pode comprar a casa que tinha acertado", explicou ao DN um ex-profissional, que optou por sair do mercado recentemente".
"Os bancos estão a fechar a torneira", reflecte a mesma fonte, que optou pelo anonimato. "Se dantes uma imobiliária vendia 5 ou 6 casas por mês, neste momento vende menos e isso desrentabiliza o negócio", refere. "Não se conseguem fazer escrituras porque os clientes não aparecem com o dinheiro suficiente", afirma a mesma fonte".
"Numa época que já se adivinhava recessiva desde há vários anos, alguns profissionais diversificaram o negócio, chegando mesmo a conseguir para as suas lojas nomeadamente as que trabalham em rede de franchising - condições de crédito melhores que as concedidas pela banca a particulares. "Mas agora não há milagres, eles [banca] fecharam o crédito e contra isso não há nada a fazer", afirma a mesma fonte".
"Para além do encerramento dos mediadores, a questão, para os que ficam, tem outra consequência. Segundo Ricardo Sousa, director da Century 21 (umas das três grandes redes de franchising internacionais instaladas em Portugal), a crise está a fazer crescer a taxa de desconto entre o preço em que se anuncia a venda das habitações e aquele a que, na realidade, se consegue vender. "Neste momento sentimos uma descida de 1,5% mas estamos a contar, até final do ano, chegar a um desconto entre 6% a 8%", referiu ao DN".
"A fontes contactadas não sabem contabilizar quantos dos que encerraram ou interromperam a actividade fazem parte de redes de franchising. No entanto, uma fonte desse tipo de negócio disse ao DN que o aperto sentido pelos masters (donos do negócio de franquia) é que "há alguns, por vezes muitos, que deixam de pagar os royalties".|
"BATACAZO MONUMENTAL EN LAS INMOBILIARIAS".
"Imobiliário. O InCI não confirma (nem pode), mas fontes do mercado adiantam ao DN que o aperto do crédito hipotecário, decidido pelos bancos durante a actual crise financeira, está a a atirar para fora do negócio muitos vendedores. Quantos são? Provavelmente 600, mas ninguém arrisca um número certo".
"No mercado ninguém dá a cara mas a informação cruzada confirma a realidade: são já centenas uns avançam com 500, outros 600, outros 800, os mediadores imobiliários que fecharam, em Portugal, desde o início do aperto da concessão de crédito bancário no final de 2007. Números que não podem ser confirmados oficialmente porque o "InCI" Instituto da Construção e do Imobiliário só controla o pagamento de licenças, que em regra duram três anos, não monitorizando, em cada momento, os profissionais que encerraram ou interromperam a actividade".
"O problema, em Portugal, não é comparável ao que ocorreu nos Estados Unidos ou mesmo em Espanha. Segundo fontes de mercado, ouvidas pelo DN, a questão aqui põe-se no aperto da concessão de crédito. "O cliente julga que pode comprar uma casa pedindo um empréstimo de 150 mil euros, por exemplo, e quando acorda com o banco sai de lá apenas com 100 mil, ou seja, já não pode comprar a casa que tinha acertado", explicou ao DN um ex-profissional, que optou por sair do mercado recentemente".
"Os bancos estão a fechar a torneira", reflecte a mesma fonte, que optou pelo anonimato. "Se dantes uma imobiliária vendia 5 ou 6 casas por mês, neste momento vende menos e isso desrentabiliza o negócio", refere. "Não se conseguem fazer escrituras porque os clientes não aparecem com o dinheiro suficiente", afirma a mesma fonte".
"Numa época que já se adivinhava recessiva desde há vários anos, alguns profissionais diversificaram o negócio, chegando mesmo a conseguir para as suas lojas nomeadamente as que trabalham em rede de franchising - condições de crédito melhores que as concedidas pela banca a particulares. "Mas agora não há milagres, eles [banca] fecharam o crédito e contra isso não há nada a fazer", afirma a mesma fonte".
"Para além do encerramento dos mediadores, a questão, para os que ficam, tem outra consequência. Segundo Ricardo Sousa, director da Century 21 (umas das três grandes redes de franchising internacionais instaladas em Portugal), a crise está a fazer crescer a taxa de desconto entre o preço em que se anuncia a venda das habitações e aquele a que, na realidade, se consegue vender. "Neste momento sentimos uma descida de 1,5% mas estamos a contar, até final do ano, chegar a um desconto entre 6% a 8%", referiu ao DN".
"A fontes contactadas não sabem contabilizar quantos dos que encerraram ou interromperam a actividade fazem parte de redes de franchising. No entanto, uma fonte desse tipo de negócio disse ao DN que o aperto sentido pelos masters (donos do negócio de franquia) é que "há alguns, por vezes muitos, que deixam de pagar os royalties".|
Comentarios